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Individualmente...

A música como experiência individual é resultado da intimidade do artista com o instrumento e o sentimento que se expressa através disso. Se não tem paixão ao tocar, ninguém vai sentir a mesma coisa. A música é uma entrega de dentro para fora.

Samuel Araújo tem 21 anos e faz licenciatura em Música. Tem seis anos que toca contrabaixo e também se aventura no baixo elétrico. Descobriu que podia ganhar dinheiro com o que gosta e hoje já dá aulas de contrabaixo como parte do estágio final para se formar.

Elissandra de Souza quer trabalhar em orquestra ou participar de pequenos grupos de música de câmara. Ela tem 20 anos, está no quinto semestre de bacharelado em Música e se identifica totalmente com a carreira que escolheu, pois ela consegue se expressar de diversas formas.

Paulo Gabriel ia cursar Comunicação, mas seu caminho já estava há muito tempo traçado na música. Ele tem 21 anos e escolheu isso como profissão. “O importante é estar tocando”, afirma PG. A música transformou tudo na vida dele, desde a sua percepção que o trabalho na educação é muito importante até tocar em um simples sábado em um barzinho para os amigos.

Henrique Roberto é estudante de História e tem 20 anos. É um dos alunos da UnB que encontra uma sombra pela universidade e passa horas solando e sentindo a música abraçar a alma. Sem noção do tempo, sentado e com o violão no colo, a imagem serena de Henrique demonstra que todos os seus sentidos estão voltados para a música.

Yara Abreu tem 22 anos e estuda Música. Começou a tocar com 13 anos e quando está com o violão na mão ela se transporta para outro mundo. Esquece tudo o que está acontecendo a sua volta e entra em um estado que só ela entende. Yara toca violão super bem, porém mais que isso ela sabe tocar as pessoas.

Pedro Formaggio atualmente mora em São Paulo, mas por 10 anos viveu na capital federal. Ele já se mudou 12 vezes de cidade, mas uma coisa ele nunca deixou de levar na bagagem durante todos esses anos: a música. Vai começar Engenharia Civil no segundo semestre na USP e estava visitando um amigo na UnB. O curso não tem nada a ver com o hobby, mas a música o ajuda de diversas formas a pensar. Para o estudante, a música é boa, é gostosa, assim como a vida.

Gabriel Gonzalez tem 21 anos, toca violão e guitarra. Depois de um ano e meio estudando Engenharia na FGA, ele percebeu que estava no caminho errado e mudou para a Música. “Tudo ficou em harmonia.” Curioso e compositor, em cinco minutos de conversa ele já tinha composto a melodia de uma canção.  Estava escrito que a profissão certa para ele não era a engenharia.

Alexandre Kaihara tem 18 anos e é estudante de Ciência da Computação. Toca de tudo um pouco: violão, violino, guitarra, clarinete, gaita e ukulele. O que a música transformou na vida dele? "Com a música aprendi que tudo tem seu tempo, que não seria do dia para a noite que se constrói um grande artista, mas dos inúmeros degraus que se escalam ao topo. E que apesar de obstáculos no caminho, me ensinou a ter perseverança quando eu achei que não iria conseguir aprender mais e mais com a música."

Mariana Parreira tem 22 anos e cresceu em um lar musical. Atualmente, estuda Música na UnB, está no oitavo semestre de licenciatura. Ela era uma criança muito agitada e a vida dela e da mãe se transformaram depois que Mariana passou a tocar violino. As duas tinham quadro de depressão, quando a estudante tinha 11 anos, e a música aos poucos deu disciplina a ela. Deixou-a mais calma e hoje a casa toda respira melodia.

Raíssa Miranda toca piano há seis anos e tem um irmão gêmeo com quem compartilha esse talento. Ela tem 21 anos e é estudante de Música. É visível a emoção que ela transmite ao tocar e é isso que importa pra ela: que as pessoas enxerguem valor naquilo que ela toca. “A arte é muito humana e presente. É conexão com a natureza.” Além disso, ela vê a música como agente transformador para tornar as pessoas melhores. “Existe valor nas coisas simples. Nem tudo é capitalismo, dinheiro e sucesso.”

Nathalia Marques tem 23 anos, é formada em Filosofia pela UnB, mas atualmente, vive da música. Toca pandeiro e faz uma matéria como ouvinte no Departamento de Música: Prática de Orquestra. Estuda percussão orquestral na Escola de Música e pretende fazer uma segunda graduação naquilo que é realmente sua paixão. 

© 2019 por Isabela Oliveira Silva. Orgulhosamente criado com Wix.com

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